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Hoje em nosso blogpost falaremos sobre o aumento do endividamento e o ponto de vista dos bancos tradicionais, bancos digitais e fintechs sobre as inadimplências e previsões futuras.

 

O que você vai ler neste artigo:

  • A alta da inflação
  • EUA e a taxa selic
  • Recorde de endividamento
  • O mercado de crédito no Brasil
  • Ponto de vista dos bancos tradicionais, bancos digitais e fintechs
  • Cenário exige uma forte gestão da inadimplência
  • A CertDox e a solução de Protesto Digital

 

A alta da inflação

Pelo segundo ano consecutivo, há a possibilidade do Brasil registrar uma inflação acima de 10%. A partir desse cenário, a taxa Selic foi elevada pelo Banco Central para 12,75% ao ano.

Além do cenário eleitoral no Brasil exercer uma pressão específica, desde o início do Plano Real até agora, essa será a primeira vez em que o Brasil terá uma inflação tão alta por dois anos consecutivos.

Com isso, a meta para projeção do IPCA segue sendo o dobro do previsto. Consequentemente, especialistas preveem ainda mais aumentos na Selic e altas de preços.

 

Estados Unidos e a taxa Selic contribuem para endividamento

Um ponto que interfere na economia do nosso país é a elevação também da taxa de juros nos EUA. Comparado ao juro brasileiro, ainda é considerado baixo, mas está em uma escala de ascensão.

Esse aumento na taxa dos EUA afeta diretamente a política de reajuste da taxa Selic, podendo gerar juros mais altos e créditos mais caros. Se os juros americanos subirem mais do que o esperado pode haver um potencial desregulamento no cenário brasileiro.

 

brasileiro com endividamento pensando na inflação e na alta de juros selic

Recorde de endividamento

O Brasil vive um pico de inflação e endividamento, o que gera uma maior taxa de parcelamentos e uso de créditos bancários.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a inflação acumulada no último ano chega a 11,3%, sendo assim, mais do que o dobro da meta do governo, de 5,25%.

Assim segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, mesmo com as taxas de crédito mais caras, o brasileiro tem se endividado mais no último ano. A pesquisa mostra também que de cada 10 famílias, 3 estão com contas em atraso. 

Dessa forma, separamos alguns dos tipos mais comuns de endividamento por crédito no Brasil. Confira abaixo.

 

Cheque especial

Essa linha de crédito apresenta gradativo aumento da taxa anual. Com isso e o aumento dos endividamentos, o cheque especial passou a ser mais utilizado e consequentemente as inadimplências aumentaram.

E como medida de contenção e manutenção do uso do cheque especial, os bancos passaram a oferecer parcelamento para esse tipo de dívida, em geral em condições de taxa mais adequadas do que o rotativo do cheque especial, facilitando a regularização da situação de inadimplência do cliente.

 

Cartão de Crédito

Nas operações com cartões de crédito rotativos os juros também possuem gradativo aumento ao ano. Somente, a partir de 2017, os bancos foram obrigados a transferir dívidas dos cartões de crédito para o parcelado, com juros mais baixos. 

Com essa medida do governo, houve um incentivo ao recuo dos juros dessa modalidade.

Mesmo assim, por ser um crédito sem garantias, costumam abrigar maiores índices de inadimplência, fazendo com que neste momento o mercado seja conservador na concessão de novos cartões para clientes sem um histórico de relacionamento com a instituição.

O cheque especial e cartão de crédito são as modalidades mais usadas e podem chegar a juros de 325% ao ano, segundo o DIEESE .

 

Além disso, o baixo crescimento econômico dos últimos anos, agravado pelas dificuldades provocadas pela pandemia, tem pressionado várias cadeias de produção e serviço, provocando taxas elevadas de desemprego, especialmente nas camadas mais pobres (e certamente endividadas da população) assim como em mão de obra não qualificada.

 

O mercado de crédito no Brasil e endividamentos

O mercado de crédito tem sido impactado em diversos segmentos pela alta da inflação e mudanças na taxa Selic. Vamos comentar abaixo as expectativas e pontos de vista da oferta de crédito pelos grandes bancos, bancos digitais e fintechs.

 

Grandes bancos 

Itaú 

O elevado nível de inadimplência no ano e as dificuldades para a expansão da carteira de crédito interferem diretamente nos resultados para o banco Itaú, segundo o seu relatório. Porém, é visto que ainda assim a receita do banco não estará 100% comprometida.

O Banco está direcionando a oferta de crédito para clientes antigos e com histórico de crédito conhecido para mitigar o risco de maior pressão sobre sua carteira de crédito.

 

Bradesco

O Bradesco, também devido à alta na inadimplência no país, precisou colocar o pé no freio e diminuir as concessões de crédito a fim de evitar a grande baixa nos lucros.

O banco reduziu consideravelmente a taxa de aprovação de crédito, sendo 80% dela apenas para o setor imobiliário, que caiu pela metade.

 

Santander

O banco Santander,  está adotando uma estratégia de cautela ao expandir a carteira de crédito a fim de evitar as inadimplências.

As previsões de perdas inesperadas com inadimplências neste ano deram um salto, levantando um grande ponto de atenção para o banco.

Mesmo com a cautela em expandir os créditos, o Santander ainda obteve resultados fracos, tendo o índice de inadimplência acima de 90 dias crescente. Além de perdas inesperadas e calotes.

 

Caixa Econômica Federal

Indo contra as projeções negativas dos demais bancos, a Caixa Econômica Federal prevê crescimento do crédito imobiliário para 2022, por ser um crédito mais seguro ao possuir uma garantia real alienada que possibilita recuperação do crédito em caso de calote com a venda do ativo

Com a taxa Selic atingindo 12,75%, os bancos privados passam a elevar as taxas de juros nos financiamentos para que o repasse seja ao consumidor. A Caixa fazia o mesmo, porém atualmente reduziu na tentativa de manter a qualidade do crédito.

 

Bancos digitais

Assim, como dito acima, além dos empréstimos pessoais, as inadimplências crescem gradativamente de forma mais acentuada na modalidade de cartão de crédito, o que é um grande fator de risco para os bancos digitais.

Contudo, o crescimento da aderência aos bancos digitais os tornam mais vulneráveis a tais dívidas.

Em relação aos empréstimos consignados, os bancos Inter e Pan têm maior taxa de uso e consequentemente podem sofrer com os impactos da baixa dos limites de crédito.

Devido a isso, a categorias de empréstimo para compra de automóveis e imóveis teve uma grande desaceleração por conta dos limites baixos.

 

Fintechs

A alta de juros e crescimento mínimo global interfere fortemente no valor das fintechs. Igualmente, isso, juntamente com a inflação, aumentou para essas empresas o risco no desembolso de crédito.

Sendo assim, o crescimento dessas startups do mercado financeiro pode estar em parte  comprometido pelo fato de em geral se concentrarem na concessão de crédito digital e sem garantias..

Conforme esse cenário, analistas observam como principal ponto de cautela a qualidade do crédito concedido pelas fintechs. É preciso saber se os clientes que fizeram empréstimo terão fôlego para efetuar os pagamentos devidamente.

Dessa forma, essa incerteza sobre as inadimplências resultam em um possível freio das concessões de crédito, ou arcar com as consequências de ceder para clientes de maior risco.

Para a fintech Nubank, o aumento das inadimplências também resultou em uma previsão de US $921 milhões para devedores nos primeiros meses do ano.

 

Cenário exige uma forte gestão do endividamento

É fundamental as instituições terem um processo ágil para protestar e acionar o cliente visando recuperar os créditos.

Isso precisa acontecer antes que a situação se deteriore ainda mais com o passar do tempo.  Assim, conseguindo, com pro atividade, uma priorização para recebimento de seus compromissos.  

Qualquer demora ou fragilidade no processo pode ter graves consequências, causando impacto na taxa de recuperação das dívidas.

Assim, beneficiando outra instituição que agiu mais rápido ou mesmo pela total falta de resolução do cliente ao longo do acúmulo de dívidas no conhecido efeito “bola de nove”.

 

A CertDox e a solução de Protesto Digital para endividamentos

Assim, como mencionado acima, sabemos que o aumento da taxa Selic e inflação no Brasil, desencadeia uma série de fatores que resultam em grandes endividamentos.

Com isso, é necessário que as instituições financeiras tenham eficiência e agilidade nos processos de protestos e recuperação da  inadimplência.

A CertDox, pensando neste cenário, desenvolveu uma solução 100% digital e atualizada ao mercado que atende às necessidades com automação e eliminação de documentação física.

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